quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Amizade compartilhada....

"O bonito da amizade não é estender a mão, nem o sorrir carinhosamente, nem mesmo o bem estar da companhia ... 
É a inspiração espiritual que vem quando você descobre 
que alguém acredita e confia em você..."

E parece que tenho varias inspirações na minha vida.
Pessoas lindas, queridas, mavilhosas, amigas que com o 
decorrer do tempo plantamos essa semente chamada amizade, 
e ela cresce, floresce a cada dia que passa!

Quero hoje dar um pouco do meu carinho a vocês que sempre 
me dão um pouco do seu incansavel perfume da amizade:

A você umbra, obrigada por tudo, seu carinho, sua 
sensibilidade, seu entendimento ...
A você ana, sempre ao meu lado, me escutando, me 
aconselhando e cuidando ...
A você isabelle, sempre linda minha fadinha, sempre me acompanhando e sempre ao meu lado ...
A você khel, encantadora, engraçada, consegue me fazer 
sorrir nos momentos mais inusitados, sempre me ouvindo ...
A você luaila, que é uma amiga, uma irmã, contar com você é sempre bom!
E claro que não poderia faltar a vania, esse bombom lindo, engraçada, espirituosa, de grande coração!

Para vocês meninas deixo o Selo da Amizade compartilhada 
e a poesia





" A amizade nasce de um sorriso sincero,
Cresce aos poucos,
E quando estimada fica impossível de não tê-la mais.

A amizade é tão forte como o brilho do sol,
Tão grande como a lua,
Tão admirada como a paisagem mais bela.
A amizade cobiça fielmente a sinceridade,
Alimenta a cumplicidade e devora a alegria.

A amizade é algo indecifrável,
Como uma língua sem tradução.
Amizade é presente dos céus.

Ser amigo é ter prestígio
Ter conceito de companheirismo,
Benevolência perfeita.
A amizade é dotada de compreensão,
Completa de fiel felicidade. "


A única tarefa desse selo é passa-lo com carinho,
caso desejarem!


Meu carinho, amizade e sintam-se beijadas meninas

{lualiz}_Dom Wolfman

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Dom Wolfman e {lualiz} - 10 meses



" Deixa-me tocar em Teu corpo
Cada partícula
Cada célula
Cada átomo
Deixe-me olhar em Teus olhos
E ver-me dentro deles
Deixe-me sentir Tua alma
Tua respiração
O bater descompassado do Teu coração
Ao me ver chegar
Ao me ver louca
Despudorada ao me ver cavalgando em Ti
Ao me ver lhe oferecendo o melhr de mim
Ao nos ver em um ritmo alucinado
Frenético
Acelerado
Ao ver nossas mãos entrelaçando
Nossa pele se eriçando
Nosso suor se misturando
Nos transformando em um só corpo
Em uma só alma
Em um só coração
Deixe-me matar essa saudade louca
Desenfreada que sinto de Ti
Deixe-me deitar ao Teu lado e me aconchegar em Teus braços
Ser protegida por Teus braços
Deixe-me sentir Teu calor a me aquecer
A me envolver

Deixe-me...
Apenas deixe que minhas vontades
Meus desejos
Meus delírios
Minhas insanidades
Meus instintos de fêmea aflorem junto de Ti
Deixe...
Que essa "menina" se envolva em Teus encantos
Que essa "mulher" se entregue aos Teus prazeres
Deixe...
Que sejamos "nós"
Sejamos "plural"
Venha não percamos mais tempo
Não deixe que esse amor
Essa paixão
Todo esse desejo se perca
Não deixe que esse tesão que emana dos meus póros evapore
Venha e me dome
Me tomer
Me faça Tua
Me faça perder o juíjo
Sussurre
Grite
Murmure em meus ouvidos
Palavras de desejo
Sedução
Paixão
Êxtase
Palavras de amor, completo, único e real
Deixe-me perder-me em Seu mundo
Em Seus lábios
Nos Seus olhares que me despem
Em Suas mãos que percorrem cada curva de meu corpo
Me sufoque com Seus beijos
Deslize em mim
Se enrosque em mim
Se embriague com meu néctar
Beba até o útilmo gole
Apenas deixe que eu permaneça ao Teu lado
Apenas deixe
E façamos amor..."


Ao Seu lado aprendi a lutar, a acreditar, a vencer, a ter fé!
Ao Seu lado aprendi a ser mulher, menina, cadela, vadia, puta, cadela, tudo o que desejava.
Floresci como submissa ao Seu lado.

Obrigada Dono por todo esse tempo que me deste.

Te amo

Sua sempre {lualiz}_Dom Wolfman

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Eu sempre vou te amar...

" Quando você sorriu para mim, minha alma se iluminou e te chamou para morar dentro de mim.
Meu coração bateu como nunca antes havia batido, meus olhos brilharam como nunca....
E eu te amei, muito....
E eu te amo, muito ainda...
E talvez um dia essa dor passe, e a gente possa se 
reencontrar, e de novo minha alma se iluminar e te 
chamar para habitar em mim novamente...
Nunca será um adeus, sempre será um até logo.

Sua sempre lualiz"




Whitney Houston - I Will Always Love You

If I should stay
I would only be in your way
So I'll go but I know
I'll think of you
Every step of the way

And I, will always love you
I will always love you
You, my darling you

Bitter sweet memories,
That is all I'm taking with me
So goodbye, please don't cry
We both know I'm not what you, you need

And I, will always love you
I will always love you, oh

I hope life treats you kind
And I hope you'll have
All you've dreamed of
And I wished you joy
And happiness
But above all this, I wish you love

And I, will always love you
I will always love you
I will always love you
I will always love you
I will always love you
I, I will always love you, you

Darling I love you
I'll always
I'll always
Love you
 
 
 Whitney Houston - Eu sempre voute amar

Se eu devesse ficar
Eu só estaria no seu caminho.
Então eu irei, mas eu sei
Eu pensarei em você
Em cada passo do caminho.

E eu... sempre vou te amar...
Eu sempre vou te amar...
Você meu querido

Doces, amargas lembranças,
São tudo o que eu levo comigo...
Então adeus, por favor não chore.
Nós dois sabemos que eu não sou o que você, você precisa.

E eu... sempre vou te amar...
Eu sempre vou te amar, oh

Eu espero que a vida te trate bem
E eu espero que você tenha tudo
Tudo o que você sonhou para ti.
E eu lhe desejo diversão
E felicidades.
Mas acima de tudo, eu desejo o seu amor.

E eu... eu sempre amarei você...
Eu sempre vou te amar
Eu sempre vou te amar
Eu sempre vou te amar
Eu sempre vou te amar
Eu, Eu sempre vou te amar

Querido. eu amo você
E sempre irei
E sempre irei
Amar você...

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A coleira pesada...



Era escrava porque tinha se dado, corpo e alma para fazer o que fosse bom e agradável ao seu Senhor. Master Cesar cuidava de sua serva com firmeza, mas com justiça. Ela o servia dia e noite com a devoção de uma mulher que ama, e esta é, sabidamente, a maior das devoções. Os dias eram curtos. A serva manifestava seu amor e cuidado por seu Dono na perfeição dos detalhes do trabalho doméstico. À noite, os serviços sexuais eram verdadeiras demonstrações de entrega, o mais puro e inquieto tipo de entrega. Master Cesar satisfazia toda sua luxuria e sadismo no corpo da sua escrava, e ela encontrava seu prazer na realização plena do seu Senhor. Todos em volta diziam que Master e escrava se completavam. Eram felizes. Viviam em paz e harmonia, a não ser por um pequeno detalhe.

Como presente de sete anos completos de sua submissão, a escrava recebeu uma coleira especial. Feita pelas mãos dos artesãos mais conceituados da época, a peça era provocantemente bela. Formada por ouro trabalhado em estilo barroco, com diamantes encravados por toda sua extensão.  Era larga, para que pudesse ser vista a muitos metros de distancia. O brilho das iniciais do Mestre, contornadas por fileiras de rubis era algo impressionante, nunca antes visto na região.

A escrava orgulhosamente recebeu sua coleira com lágrimas de alegria inundando sua face delicada. Em sinal de respeito e gratidão, ela ajoelhou-se e docemente pressionou os lábios contra as botas de seu Senhor, um ato que ela sempre realizara com alegria durante esses sete anos de domínio.

Por dias a escrava exibiu sua coleira sem nem sequer notar que algo havia mudado. O peso da jóia que cobria seu pescoço quase por inteiro era levemente incomodo, sem dúvida. Mas até mesmo o simples fato de saber que carregava consigo o símbolo de sua entrega compensava qualquer desconforto que pudesse ter. A escrava não tinha autorização para libertar-se da coleira nem mesmo durante o banho. Ela sorria enquanto limpava seu corpo, e tocava as iniciais do doce nome de seu Dono. O tempo todo, dia e noite, a coleira era como uma companhia inseparável e agradabilíssima.

Na semana seguinte, quando a escrava foi fazer suas compras rotineiras, notou um olhar diferente vindo das outras escravas que por ali passavam. O que acontecia era que estavam enciumadas, invejosas do brilho e imponência da coleira que passava por elas. Quietas, ofendidas em suas coleiras de metal elas cochichavam, olhavam com maldade, e por fim viravam o rosto em desdém voltando a seus afazeres. Alem disso, viajantes, vendedores ou mesmo outros Mestres que passavam pareciam também por algum motivo evitar olhar para aquela escrava. Culpa, ela descobriu mais tarde, do brilho excessivo do ouro em seu pescoço. O sol era refletido com tal forca na largura da coleira, que feria os olhos de quem se atrevesse a olhar para a serva. Com o tempo, todos acabavam por evitar contato visual com a escrava do Master Cesar e sua coleira.

A escrava zelosa não se importou com a solidão, no inicio, afinal, ela tinha o mais importante que era o amor e o reconhecimento de seu único Dono. Ela, ainda com todas as dificuldades, sorria e cuidava de seus afazeres. Mas não tinha como negar que o peso da coleira já estava afetando até mesmo as tarefas domésticas. A dor que sentia sobre os ombros aos poucos a impossibilitou de ser tão cuidadosa quanto antes. A cama ficava cada vez menos arrumada. As roupas eventualmente ficavam manchadas. A comida já não era tão bem feita e saborosa. Aos poucos, a dor nos ombros já era dor nas costas, e a escrava já não fazia com tanta freqüência a reverencia espontânea de beijar os pés do Master quando sentia gratidão por seu Senhor. Ela percebeu também, que com tanta dor e dificuldade de movimentar-se, até mesmo as tarefas sexuais que ela antes realizara com tanta paixão e entrega, já a incomodavam. Ela certamente não era a mesma escrava. E Ele parecia aos olhos dela, diferente, embora nada nele houvesse mudado.

Em dois ou três meses de coleira nova, a vida havia se tornado um verdadeiro inferno na terra. A escrava perdera sua postura. Agora andava arqueada, gemendo pelas ruas, reclamando da dor que era sentida em cada centímetro de seu corpo escravo. As outras escravas já não se preocupavam em disfarçar os risos de escárnio. Ela chorava todo dia, sentindo-se a pior das escravas porque agora, a irritação a invadia e ela por muitas vezes pensava em fugir.

Fugir... mas para onde? Que seria dela agora que já usara a coleira? Onde encontraria abrigo? O que diriam os amigos e conhecidos do Master Cesar? Quem a compreenderia, sendo ela apenas uma escrava? E a traição definitivamente não condizia com sua personalidade. Nunca antes havia sequer pensado em fugir... Mas agora... A dor... A dor era bem maior do que podia suportar.

Seis meses haviam se passado. Era manhã. Ela esperou que Ele deixasse a casa. Chorando de vergonha, andou até o espelho e levou as mãos tremulas à nuca. Em um ímpeto, desprendeu a coleira, livrando-se dela, finalmente. A peça brilhante foi deixada sob a cama. A escrava foi vista pela ultima vez, correndo para a floresta, sem a jóia que sempre a acompanhara.
- Morte certa – disseram as outras escravas – A floresta não é segura. Certamente se sobreviver aos perigos da noite, ela será capturada por algum cavaleiro viajante.

No frio, jogada aos pés de uma árvore, indefesa e ignorando os riscos que corria, a escrava adormeceu. E dormiu muito bem, pois o chão duro e coberto por folhas não causava desconforto maior do que o peso da coleira que havia usado por tanto tempo.

E então Ele a encontrou.

Ela esfregou os olhos:

- Quem é você?
- Não sou daqui. Não creio que saibas meu nome. De onde venho sou conhecido por Harsh, Master Harsh.
- Vai me escravizar? – disse a menina, assustada, encolhendo-se como criança.
Ele riu.
- Não sei. Talvez. Mas pelo que vejo você não tem grande prazer em pertencer.
- Não, não é isso, Senhor. Não é assim.
Ele sentou-se calmamente ao seu lado.
- Pois então explique como é. Preciso decidir o que fazer com você. Não posso deixá-la na selva para o deleite dos animais que te rodeiam nesse exato momento. Conte-me porque fugiu. Resolva essa minha dúvida...
- Duvida? – ela perguntou.
- Sim. Preciso saber se te devolvo a seu Dono, a quem você desrespeitou por fugir dessa maneira, ou se te levo comigo pra longe.
A escrava fugitiva assumiu a posição de submissão, cruzando os pulsos e os oferecendo pra ele quase instintivamente. Ele olhou para baixo balançando a cabeça em indignação.
- Isso, pequena, é o princípio dos problemas entre Master e escrava. Uma boa escrava não se entrega assim para o primeiro aventureiro que passa! Veja a posição em que me coloca! Agora, de acordo com os códigos de ética, devo aceitá-la como minha, ou usar minha espada para libertá-la da vergonha da rejeição!

Ela sorriu.
- Se me matares estarei bem. Se me deixares aqui, também morrerei, o sabes. Leva-me contigo e servirei a sua casa com honra e gratidão. Apenas não me ponha a coleira pesada!
- Coleira pesada?

A escrava contou sua história, desde os dias de glória na casa de Master Cesar, até os dias de dor e solidão que a coleira de ouro a fizeram passar. Contou os detalhes que afligiam seu íntimo, a tristeza de dia a dia ver sua submissão falhar, vez após vez, tarefa após tarefa. Contou como se sentiu indigna e fraca ao finalmente livrar-se da coleira e sair correndo para a floresta, levando apenas as sedas que usava.

Master Harsh passou a mão pelo pescoço da menina assustada.
- Querida, as vezes quando homens tem algo muito precioso, sentem medo. Medo da perda. A coleira em seu pescoço foi antes de tudo uma forma de ocultar seu próprio brilho. Um erro. Você tem uma essência maravilhosa. Se usá-la, levará apenas honra e glória para aquele a quem pertencer. Não o ouro, querida, mas sua entrega. Não os diamantes, mas a determinação em seu olhar. Não os rubis, mas o amor cativo que carrega em seu coração. Isso sim, deve brilhar. E se outros a invejassem, se outros Mestres a quisessem, eu os compreenderia. É da natureza do homem querer o que não lhe pertence. Por isso somos historicamente conquistadores. Existem riscos que um Master deve escolher correr.

- Sim, sim, Senhor, eu entendo. – Ela disse – Mas a que preço! Perdi minha casa, meu nome, meu lugar.
- Não, querida. Sua casa, seu nome, seu lugar, ainda não lhe foram mostrados. – Ele levantou-se. – Collar!
A menina assumiu a posição na qual as escravas em geral recebiam suas coleiras. A simples lembrança de estar aprisionada pela coleira pesada era mais do que ela podia suportar. As lagrimas desciam ininterruptamente.
Máster Harsh então olhou para a capa que ele usava. Rasgou violentamente parte do tecido negro. Uma tira longa da seda fina foi amarrada em volta do pescoço de sua mais nova aquisição.
A escrava tocou seu pescoço e sorriu. Master Harsh secou com as mãos as lágrimas da menina. Os dois sorriram. A coleira de tecido era suave ao toque e agradável.

Em outro lugar, distante do primeiro, ouviu-se rumores de uma escrava que usava como coleira um retalho de tecido. No inicio, quando as outras escravas a viam, riam maliciosamente. Com o tempo, o riso sarcástico transformou-se em sorriso fraterno e amoroso. Ela foi recebida e instruída pelas outras sobre o dia a dia na região. Amizades foram feitas. A escrava não estava mais sozinha. Master Harsh a conduziu por um caminho novo e fantástico...  Era escrava, sem sombra de duvidas. Mas sentia-se livre! Completamente livre para servir, obedecer, cuidar e amar a seu Dono.


(( Texto retirado do site GOR Brasil ))

{lualiz}_Dom Wolfman

Mimosa boca errante




Mimosa boca errante
à superfície até achar o ponto
em que te apraz colher o fruto em fogo
que não será comido mas fruído
até se lhe esgotar o sumo cálido
e ele deixar-te, ou o deixares, flácido,
mas rorejando a baba de delícias
que fruto e boca se permitem, dádiva.

Boca mimosa e sábia,
impaciente de sugar e clausurar
inteiro, em ti, o talo rígido
mas varado de gozo ao confinar-se
no limitado espaço que ofereces
a seu volume e jato apaixonados
como podes tornar-te, assim aberta,
recurvo céu infindo e sepultura?




Mimosa boca e santa,
que devagar vais desfolhando a líquida
espuma do prazer em rito mudo,
lenta-lambente-lambilusamente
ligada à forma ereta qual se fossem
a boca o próprio fruto, e o fruto a boca,
oh chega, chega, chega de beber-me,
de matar-me, e, na morte, de viver-me.

Já sei a eternidade: é puro orgasmo.


((Carlos Drummond de Andrade))


{lualiz}_Dom Wolfman

Thirty Seconds To Mars - Hurricane


" A perfeita escravidão consiste em um só Homem
e uma só mulher.
O total Dono e a total escrava, ideais e perfeitos para as necessidades um do outro. "

(Slave Girl of Gor)

{lualiz}_Dom Wolfman

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Saudade...




“No rótulo dizia: “Cuidado Amor” - um comprimido ao dia.
Venda sob prescrição médica.
Tomei o vidro todo. No hospital o diagnóstico foi: tentativa de suicídio.
Mas ninguém havia me perguntado nada.
…era só uma tremenda saudade.
Só isso.”

Michelle Trevisani




E quando a vontade é de sentir o cheiro?


A diferença da textura do cabelo pra textura da pele?
 
A mão espalmada na bunda? 
A respiração, o gemido, o suor, o mijo quente que acaricia 
a pele, o gosto.
A boca bem delineada, quiçá esculpida pra puro deleite e tentação.
A língua gostosa que meteu-se nas páginas do livro mais particular.
A mão que fez cócegas em minhas costas, que me asfixiou.
O corpo que lambi e que me fez gemer de antecipação.
A voz que entrou em mim dizendo coisas que nem ouso reproduzir.
O pé que beijei, que me prostei para reverenciar.
Aquele rastro de pêlos macios que são macios e me enrosco.
A maciez e a rigidez do seu membro duro, aquela que só dá pra sentir com a boca.

Sim. Tenho saudade.

Mas saudade é que nem comprimido. É ruim, difícil de engolir... Mas um belo dia, você descobre que vai até com pouca água.

E como comprimido grande, vou te mastigar saudade. Você é amarga e parece não ter fim, mas um dia te engolirei, com a devida cara feia.


Ou você me engolirá. Quem pode saber?


{lualiz}_Dom Wolfman

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Não desista nunca...



Se você não acreditar naquilo que você é capaz de fazer;
quem vai acreditar?
Dizer que existe uma idade certa, tempo certo,
local certo, não existe.
Somente quando você estiver convicto daquilo que deseja
e esta convicção fizer parte integrante do processo.
Mas quando ocorre este momento?
Imagine uma ponte sobre um rio.
Você está em uma margem e seu objetivo está na outra.
Você pensa, raciocina, acredita que a sua realização está lá.
Você atravessa a ponte, abraça o objetivo e não olha para traz.
Estoura a sua ponte.
Pode ser que tenha até dificuldades, mas se você realmente acredita que pode realizá-lo, não perca tempo: vá e faça.
Agora, se você simplesmente não quer ficar nesta margem
e não tem um objetivo definido, no momento do estouro,
você estará exatamente no meio da ponte.
Já viu alguém no meio de uma ponte na hora da explosão…
eu também não.
Realmente não é simples.
Quando você visualizar o seu objetivo e criar a coragem
suficiente em realizá-lo, tenha em mente que para
a sua concretização, alguns detalhes deverão estar bem
claros na cabeça ou seja, facilidades e dificuldades
aparecerão, mas se realmente acredita que pode fazer,
os incômodos desaparecerão.
É só não se desesperar.
Seja no mínimo um pouco paciente.
Pois é, as diferenças básicas entre os três momentos são:

 
ESTOURAR A PONTE ANTES DE ATRAVESSÁ-LA
Você começou a sonhar… sonhar… sonhar! De repente,
sentiu-se estimulado a querer ou gozar de algo melhor.
Entretanto, dentro de sua avaliação, começa a perceber
que fatores que fogem ao seu controle, não permitem que
suas habilidades e competências o realize.
Pergunto, vale a pena insistir?
Para ficar mais tangível, imaginemos que uma pessoa
sonhe viver ou visitar a lua, mas
as perspectivas do agora não o permitem, adianta ficar
sonhando ou traçando este objetivo?
Para que você não fique no mundo da lua, meio
maluquinho, estoure a sua ponte antes de atravessá-la,
rompa com este objetivo e parta para outros sonhos!

ESTOURAR A PONTE NO MOMENTO DE ATRAVESSÁ-LA
Acredito que tenha ficado claro, mas cabe o reforço.
O fato de você desejar não ficar numa situação desagradável
 é válido, entretanto você não saber o que é mais agradável,
 já não o é! Ou seja, a falta de perspectiva nem explorada em pensamento, não leva a lugar algum. Você tem a obrigação consciencional de criar alternativas melhores.
Nos dias de hoje, não podemos nos dar ao luxo
de sair sem destino.
O nosso futuro não é responsabilidade de outrem, nós é que construímos o nosso futuro. Sem desculpas, pode começar…

ESTOURAR A PONTE DEPOIS DE ATRAVESSÁ-LA.
No início comentei sobre as pessoas que realizaram o
sucesso e outras que não tiveram a mesma sorte.
Em primeiro lugar, acredito que temos de definir
o que é sucesso.
Sou pelas coisas simples, sucesso é gostar do que faz
e fazer o que gosta.
Tentamos nos moldar em uma cultura de determinados
valores, onde o sucesso é medido pela posse de coisas,
mas é muito mesquinho você ter e não desfrutar daquilo
que realmente deseja.
As pessoas que realizaram a oportunidade de estourar as
suas pontes de modo adequado e consistente, não só
imaginaram, atravessaram e encontraram os objetivos
do outro lado.
Os objetivos a serem perseguidos, foram construídos
dentro de uma visão clara do que se queria alcançar,
 em tempo suficiente, de modo adequado, através de fatores pessoais ou impessoais, facilitadores ou não, enfim o grau de comprometimento utilizado para a sua concretização.


A visão sem ação, não passa de um sonho.
A ação sem visão é só um passatempo.
A visão com ação pode mudar o mundo.

(Martha Medeiros)

{lualiz}_Dom Wolfman